quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

2008, não foi grande coisa!

Antes que 2008 acabe quero dizer que não foi um bom ano. Não gosto de falar mal dos mortos, por isso enquanto está moribundo, vou-lhe dizer umas boas.
Em Janeiro tive uma gripe com febre e tudo, que me deixou de rastos.
Comecei a fazer ginástica em Fevereiro, à hora de almoço, o que me tirava toda e qualquer vontade de me mexer durante o resto da tarde.

Deixaste-me à mercê de uma colega burra que aturei até Março.
Em Abril, bem já nem me lembro o que aconteceu em Abril.
Gastei o subsidio de férias em Maio em pinturas e arranjos cá em casa. Pronto, neste mês até nem foi mau, pois veio para cá o Alberto, o gato.
Fui tirar o DIU em Junho e ainda não pude reengravidar por questões económico-financeiras e de projectos para o futuro. Apareceu a conta para pagar agora...
Em Julho, fazia demasiado calor para eu conseguir trabalhar dentro do escritório.
Não fui de férias em Agosto, pois estava prestes a ficar em casa e a culpa não deixou... PARVA

Acabou-se o trabalho em Setembro e tive de andar ao tio ao tio para receber o que faltava.
Outubro foi um mês como outro qualquer e Novembro também excepto o facto de ter passado os dias a responder a anúncios sem grande resultado.
Dezembro foi o que sempre é, frio, com muita pantominice por causa do Natal e cá estamos no finzinho. Tudo maluco às compras pra ficar em casa e os meus vizinhos já andam a buzinar na varanda feitos idiotas.
Não foste grande coisa 2008.
Mas ninguém ficou realmente doente nem se partiu nada de importante. é como diz o outro, pobre mas com saúde e remediadinho. Eu queria era ganhar o euromilhões. Isso é que era. Enfiava-me num cacilheiro e nunca mais me viam.
Por todas as passagens de ano que passei com amigos e amigas dentro e fora de casa. Umas melhoras que as outras. Para todos eles e elas, e também para quem cá vier ler isto num impulso, um muito bom e especial 2009.
Cá estão mais 12 meses para eu ver como te comportas pá!

terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Family Life

Ultimamente, tenho-me apercebido que não é fácil viver em familia. Isto piora quando estamos em casa e somos mulheres. Como diz a minha amiga Pi, "quando estamos em casa, passamos a ser uma espécie de moço de recados, e se nos recusamos ouvimos logo:«Estás em casa!!!»". E pronto, passamos a ter de fazer tudo o que nos pedem, levar e ir buscar toda a gente a todo o lado, ajudar aqui, ir às compras dali and soyon and soyon.
Têm sido assim os meus dias, a correr de um lado para o outro e a desempenhar múltiplas tarefas ao longo do dia, sem que sobre tempo para mim. Aquele tempo de qualidade para ler um livro ou para estar deitada a olhar para o tecto. E não é quando estou a adormecer. É quando quero. Há sempre algo que me impulsiona para o secundário quando se trata do meu próprio desejo e bem estar. Lá vou tendo tempo para o creme hidratante após o duche e isso faz maravilhas, como sabem as minhas amigas mais próximas.
Além de toda esta azáfama há outra coisa que me tem deixado de testa enrugada e com alguns amargos de boca com o criador, seja ele shiva, shintô, tao, deus, zeus ou um simples micróbio. Ver a minha mãe a envelhecer.
É muito triste vê-la perder capacidades locomotoras por motivos de saúde. Mas além das dores, que também sinto indirectamente, pois pareço sentir um prolongamento do seu sofrimento ( estranhamente), custa-me perceber que a sua capacidade de lembrar já não é a mesma, que se enerva com quase nada, que está triste por não se sentir bonita, que tenho de a deixar ter razão de vez em quando para se sentir mais feliz. Tudo isto me entristece.
No entanto, há uma coisa que lhe ilumina o rosto e a alma, que a faz dar saltinhos( mesmo que aos ais), que a faz acordar memórias, e até, ser mais tolerante. O neto. O neto fá-la esquecer de tudo o que não lhe faz falta. As dores, a dificuldade em se mover, a falta de paciência, a imagem ao espelho e até a balança. Tudo fica mais leve por ele, por causa dele. Ele brinca com ela desenhando-a em papel e fazendo-a rir à gargalhada com as representações da sua figura, apesar de alguma crueldade infantil, lê-lhe histórias de óculos no nariz, constrói cidades com os legos, ajuda-o com os puzzles, compra-lhe livros com actividades didácticas para crianças mais velhas que ele... Ele, retribui comendo as suas sopas e esparguete à bolonhesa, dizendo que está "delicioso, vó!"( palavras que não usa para a mãe eheheh), dando-lhe a mão com obediência e caminhando ao seu ritmo. E rindo sempre muito cúmplices, partilham.
Com eles e por eles cá vou fazendo os recadinhos todos como uma filha/mãe bem comportada/competente, e sempre com um sorriso na cara, apesar de me apetecer arrancar os meus cabelos, por vezes.

sábado, 27 de dezembro de 2008

Projectos para 2009

Toda a gente faz planos para o novo ano. Mesmo que seja apenas em pensamento, como se de uma lista de compras se tratasse. Mas em pensamento, não podemos pôr o visto no quadradinho ( tipo "check"), e alguns desejos vão-se diluindo com o passar dos dias e meses.
Mas há alguns que nos perseguem, como o desejo de ter um sitio para arrumar isto ou aquilo.
Ontem, deparei-me com um Nuno Markl muito bonacheirão fazendo votos para o ano de 2009. O Nuno não deseja paz e amor no mundo nem menos ciclones nem que a euribor baixe mais um bocadinho, não, ele quer apenas perder dez quilos.
Eu também!
Eu também quero perder os dez quilos que tenho a mais.
Vai daí pensei que era giro falarmos um com o outro numa conversa tipo fã vs. tipo com muita piada. Passando à frente na parte em que a minha vida também tem cenas muito estranhas e tal, eu fã diria: "ó tipo com muita piada, eu também queria perder dez quilos", e ele, "olha, então vamos falando e comparando as dietas e os gramas perdidos", e eu, "uma vez por semana?", e ele," sim, pode ser " e cada um ia à sua vida fazer dietas e tabelas de emagrecimento. Mas depois fiquei angustiada, pois se eu perdesse mais peso que ele mais depressa ele podia ficar deprimido. Abandonei a ideia.
Agora, o que eu desejo para 2009 são tardes como a de hoje, em que fui ao Museu do Oriente com uma amiga minha. Gostei especialmente das cores usadas, que nos centram apenas nos objectos expostos. Desde deuses orientais a máscaras usadas com os mais diversos fins, tudo mereceu especial atenção da nossa parte. Mas o mais preenchedor foi ver o museu sem pressa enquanto faziamos os comentários mais "orientais" que se possa imaginar relativamente ao que iamos vendo.
Outros desejos para o ano que se avizinha são uma nova oportunidade profissional, saúde, muita paciência para esta crise sem precedentes, vontade para me levantar da cama com cara de muitos amigos todos os dias, muitas idas à Cidade de Deus, mais tardes destas, e, claro, perder os tais dez quilitos.
Bom 2009

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Aqui está o blogg, blogue, belogue, whatever...!
Estavam todos à espera, pois bem aqui está!
O que espero de mim?
Escrever quase todos os dias acerca do que me apetecer, ou somente do que me aconteceu. E a mim acontece-me cada uma.
O que espero de vocês?
Que leiam, comentem, critiquem, adoptem, divulguem, bem tratem, sorriam, chorem, riam a bandeiras despregadas, critiquem outra vez e comentem.
O que podem encontrar?
As aventuras duma princesa em apuros, que tem tudo em comum com todas as outras mulheres, que são emancipadas e que trabalham, sim, pois claro, e... quem é que tira a loicinha da máquina? quem é que sabe comprar os iogurtes que todos gostam? quem é que sabe tirar café? Lá vem a diabinha feminista! Xô!
Ok, já foi!
Jade, amiga, espero que venhas cá ler e que eu e a minha escrita te consigam surpreender e fazer rir ou chorar, tal como acontece quando leio o teu blog.
Aqui está! Agora é começar a ler e a comentar... se eu tiver activado os comentários, que ainda sou maçarica.
Bem vindos!

Voz Off: A Princesa foi arrumar a cozinha do palácio!