sexta-feira, 29 de maio de 2009

A Ouricida

Adoro animais, pequenos e grandes. No entanto, cães e gatos são os únicos que aceito cá em casa a partir de hoje. Está decidido!
Imaginem que há dias o meu pai me apareceu, mais uma vez, com um ouriço. Não leram mal, um O U R I Ç O.
Um bicho ainda jovem que atravessava a estrada no momento em que ele passou por ali e então, PÁRA TUDO, que ele teve de sair do carro e levar o ouriço para casa... O meu pai devia ser nomeado protector oficial dos ouriços que se atrevem a atravessar a estrada pelas autoridades oficiais, do tipo Sociedade Protectora dos Animais, ou assim. Qualquer dia até pode aparecer no National Geographic como o patriarca da família salvadora de ouriços caixeiros. Ah a fama!
Pois, muito bonito, mas o bicho mexeu-se e correu como se não houvesse amanhã nos dois primeiros dias e depois quando o trouxe cá para casa já vinha num sono profundo para depois acordar e morrer nas minhas luvas. F.... fiquei pra morrer. O Alberto nem sequer brincou com ele, nem o pequeno príncipe nem nada. Apenas o próprio bicho se cansou, com certeza. Tentei tudo, reanimação, um cobertor quentinho, de tudo. Esticou literalmente o pernil.
Há coisas que não vale a pena nem sequer tentar iniciar, tal como adoptar um ouriço caixeiro por uns dias.